segunda-feira, 26 de março de 2012

Autenticidade



Dizem que "o que os olhos não veem o coração não sente". Quantas vezes essa frase foi dita para servir de desculpa para os erros ou para a conformação com eles?
Essa frase é mais usada no contexto de relacionamentos amorosos, quando uma das partes ama cegamente a outra a ponto de não enxergar os defeitos de outra pessoa. Ou pior, essa frase também é utilizada por pessoas traídas que se conformam com o engano do marido ou da mulher e usam disso um amuleto, alegando que não ligam para aquilo que pode ser verdade, mas não se vê.

Pura hipocrisia.

É um absurdo tomarmos essa frase como uma verdade em nossas vidas. No caso da pessoa traída, ela sente sim, sente dor, sente desprezo, se sente incapaz e incompleta, mas aceita a situação por medo, por conformismo e por não se ver longe daquela pessoa mesmo nessa situação.
E como levar essa frase para a realidade de um casal de cegos que podem sentir amor um pelo outro mesmo sem verem a face um do outro?

Outra frase comumente dita é "quem vê cara não vê coração". Tudo bem que muitas vezes nos enganamos com aparências e não devemos julgar as pessoas por pré-conceitos que temos ao ver um rosto, mas absorvemos tantas frases, tantos conceitos, tantos ditos populares que as vezes perdemos a verdadeira essência das palavras. Se essa frase for totalmente verdadeira o que dizer do provérbio que diz:
"O coração alegre aformoseia o rosto, mas pela dor do coração o espírito se abate." Provérbios 15:13.Bíblia Sagrada


Se atentássemos à essência original das coisas certamente olharíamos as pessoas e muitas vezes enxergaríamos o coração das pessoas pela sua face, porém temos perdido nossa autenticidade, o nosso estado original. Temos sofrido mutações desde que nascemos e nos desviando do que realmente somos. A hipocrisia e o engano nos fazem aparentar o que não somos e tornar essa frase verdadeira.

O mundo que vivemos dita as regras e temos apenas aceitado sem questionar o por que. Temos absorvido princípios sem perguntar sua origem, sua essência, e levamos todos esses conceitos para nossas casas, nossas famílias, nossos relacionamentos. Vivendo conforme aprendemos neste mundo e correndo um sério risco de estarmos presos a uma grande mentira.
Uma mentira exposta na mídia, nas músicas, nos filmes, nas novelas, na política, nos outdoors, no rádio, nas amizades, nas universidades e em um falso amor.

Até onde você é verdadeiramente autêntico? Até onde você realmente é você mesmo?

Pense e procure respostas vivas!

Caso queira falar sobre o assunto nos procure pelo nosso email: outside.jovem@gmail.com

Por: Sérgio Cirqueira e Jéssica Tardelli

God Bless

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