sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

"Criamos lobos e agora queremos viver com ovelhas"


Ao ligar a televisão em programas como o Brasil Urgente da Band ou qualquer noticiário da Rede Record, somos bombardiados com violência, criminalidade e o medo generalizado. As notícias de homicídios, estupros, pedofilias, agressões em mulheres e bebês abandonados na cesta de lixo são alguns focos desses noticiários. De início eles costumam nos chocar, nos deixar com sentimento de injustiça, o que nos faz termos simpatia pelos apresentadores de tais programas por eles aparentemente defenderem nossos direitos, protestarem contra o governo e contra a impunidade, mas de onde vem toda essa revolta dos que fazem o mal e da população que sofre com essa margem de violência?

As mesmas imagens e notícias que nos chocam tendem a nos deixar insensíveis por se tornar algo rotineiro. O medo que é gerado pelas notícias sensacionalistas nos fazem ser mais egoístas, a confiar menos nas pessoas por precaução e cautela. Esse excesso de exposição cauteriza nossa sensibilidade com os outros e nos fazem aceitar sermos passivos e nos conformar com essa realidade.

Enquanto a mídia banca ser a defensora da população e ser autora de um jornalismo sério que auxilia o público, a própria mídia contribui para a criação desses "lobos". Todos os dias somos influenciados a sermos materialistas e consumidores, o que nos condiciona a trabalhar exclusivamente pelo dinheiro, pelo poder aquisitivo e não pelo bem da sociedade como um todo.

A mídia também vende vários conceitos que estão destruindo os príncipios da família. Hoje o divórcio é prático e comum, as traições são normais e já fazem parte do costume de muitas famílias. Ela nos mostra cada vez mais vários tipos de relacionamentos ilícitos e nos diz que isso é bom, é normal, é aceitável. Todos esses padrões são comercializados nos filmes e nas novelas que assistimos. Muitas crianças crescem em lares desestruturados sem pai e mãe, sem amor, sem condições financeiras e sem educação, se tornando vulneráveis à marginalidade, à insensibilidade que produz revolta quando crescem e os resultados são esses que vemos nos jornais.

Do que adianta questionar exclusivamente o governo, os políticos e as leis? Falso heroísmo. Nossa sociedade está colhendo o que plantou e regou há muito tempo.

Ai não adianta querer experimentar o amor de árvores regadas com o ódio.

God Bless

Por: Sérgio Cirqueira

Um comentário:

  1. Curti muito essa postagem ta d parabens... vai a abrir a mente d muita gente como ajuda a minha a lembrar d algumas coisas q as vezes a gente trata com normalidade!!!!

    ta show! God Bless u!

    ResponderExcluir